Aterrou assim lá em Portucalis de repente. Já nem sei bem como mas lembro-me que foi assim de um momento para o outro, caíu de pára-quedas no Caneco. Eu estava a dançar (era uma festa ? ou só um daqueles aquecimentos que eu costumava fazer e que tenho que retomar?) e ali estava ela, e logo a seguir já ali estavam também a mana Blue a a prima Verona.
Fartei-me de rir com ela, desde aquele primeiro momento. “Ora aqui está uma gaja com um sentido de humor raro e inteligente” pensei com os meus botões. Engraçado que o facto de sentir empatia imediata não me levou a aproximar. E o meu instinto estava correcto, houve que dar algum tempo e fazer alguns ajustes. Houve que aprender que somos muito iguais em algumas coisas, muito diferentes em outras e que há um assunto em que discordamos profundamente, hehehe. Com tudo isto, hoje é com um orgulho imenso que a obrigo a usar a tag de minha amiga.
Primeiro inquilina do resort, mais tarde proprietária em Portucalis, a Elora foi durante muito tempo a melhor e única bartender que eu conhecia in-world. Quando deixou o Paradisus, perguntámos se ela gostaria de ser Manager do Resort, mediante um salariozito semanal simbólico. Ela recusou, não queria mais compromissos profissionais. Nós entendemos.
O resultado ? As comemorações do 1º aniversário de Portucalis e a festa de St. António teriam sido bem diferentes se não fosse o seu contributo. Cedinho pela manhã, lá estava a Elora a ajudar a montar o cenário. Com os djs já previamente contratados, pela noite do dia 10 andava ela num stress enorme entre faltas inesperadas e djs que não se conseguiam logar, agarrada aos IMs e ao telemóvel a gerir tudo. Foi ela que aguentou as pontas enquanto o Imso andava ocupado com a RL dele, a mana doente e cansada e eu com as minhas prioridades todas embaralhaditas. Ela mostrou o resort a potenciais inquilinos, colocou almofadas para que o City Lights pudesse funcionar com toda a comodidade, instalou aquela banca fantástica com o forno do pão, balões, etc, etc, etc…
Gastou dinheiro, tempo, gastou-se a ela própria. Sempre com o espírito tolerante que lhe conhecemos. Sempre a encontrar desculpas para os outros (umas melhores que outras, é claro, lol). Sempre a tentar pactuar com as diferenças entre uns e outros. Sem jamais pedir nada em troca.
Fica a homenagem. Acho que é mais que justa e merecida. Não sei que seria de nós sem ti, querida, obrigado por tudo !!!
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